domingo, 17 de abril de 2011

Um Remédio Indispensável

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Dois homens, que por muito tempo haviam sido amigos, tornaram-se inimigos por um desentendimento insignificante.
Um deles estava muito doente, com risco de morte. O outro veio lhe visitar, achando que era seu dever, pelos velhos tempos. O homem doente, querendo se desculpar, disse: "Eu sinto muito por todas as coisas indelicadas que lhe disse". O outro, falou que aceitava seu pedido de desculpas e que
deveriam esquecer o assunto. O homem doente acrescentou: "Isso é apenas no caso de eu vir a morrer."


Muitas vezes agimos de forma semelhante. Guardamos mágoas, alimentamos ressentimentos, estragamos nossa vida e permitimos que a infelicidade nos acompanhe por longo tempo, simplesmente porque não somos capazes de amar, de perdoar, de esquecer.


Quantas coisas maravilhosas poderíamos guardar em nossas lembranças: o sorriso de uma criança a quem estendemos a mão, a gratidão de um amigo a quem socorremos em uma hora difícil, o abraço de um vizinho a quem demonstramos solidariedade, o reconhecimento de um inimigo a quem
perdoamos -- e esquecemos -- uma ofensa. As recordações de tais acontecimentos encherão nossa alma de regozijo, nosso coração de grande gozo, nossos dias de verdadeira felicidade.


Quando as nossas lembranças arquivam ressentimentos, revoltas, desejos de vingança ou coisas semelhantes, não somos capazes de ver o sol brilhar, de ver o balançar das folhagens pela ação de uma brisa agradável, de ouvir os
pássaros cantando belas melodias de louvor ao Criador. Nossos dias são tristes, nossas esperanças frustradas, nossos sonhos mortos.
Boas lembranças alegram o coração e isso é um remédio indispensável para uma vida abundante e vitoriosa diante de Deus.

PauloBarbosa

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